Joana Amaral Dias, a Hot Lady da Política Portuguesa, Despe-se em Revista contra o Preconceito
Joana Amaral Dias, psicóloga, ex-deputada e cabeça de lista do novo movimento Agir, chamada “hot lady da política portuguesa”, para além da sua beleza natural, é uma das vozes mais combativas, clarividentes, e mesmo desconcertante no marasmo do panorama político português. As fotos em que está nua, grávida, abraçada pelo marido, numa capa de revista, no início de Setembro, tem suscitado ondas de choque junto de seus pares e um pouco por toda a sociedade em geral, fazendo-nos questionar se estaremos mesmo em 2015 ou em 1933, ano em apareceram os célebres carimbos para censurar todo e qualquer tipo de liberdades individuais, de expressão ou artísticas… Os carimbos duraram 41 anos, tantos quantos os da “pretensa” nova liberdade… Mas volta e meia continuam a aparecer aqui e ali como resquícios avivados por uma nova voz dominante que impõe uma norma, uniforme e austera, deficits, quotas e moralidade qb.
“É preciso refundar a democracia”, referiu Joana Amaral Dias em entrevista para o jornal Sol em Agosto, há pouco menos de um mês, para acrescentar que as legislativas de 4 de Outubro serão as mais importantes desde o 25 de Abril de 1974. A psicóloga candidata-se a uma função pública que já desempenhou pelo BE, em 2002: integrou então as listas dos bloquistas como independente. Hoje, tem dúvidas de que a adesão formal ao partido – já depois do mandato como deputada – tenha sido a melhor decisão, mas recusa falar em arrependimento. “Se calhar não teria valido a pena aderir como militante ao BE. Os partidos tratam bem os independentes mas depois tendem a banalizá-los”.
Entre o afastamento da Mesa Nacional do BE, em 2009, e o momento (no ano passado) em que surge associada a um novo projecto político – o Juntos Podemos, onde veio a bater com a porta –, a ex-deputada confessa que passou por um período de “quase luto”.
Agora, o momento – depois de fundado o Agir no início do ano – é para ganhar balanço para uma disputa eleitoral em que, pela primeira vez, Joana Amaral Dias é o nome mais mediático das listas. E também para uma auto-análise. “Não há nada de contraditório no plano ideológico do meu percurso”. E para quem a acusa de querer protagonismo? “És tu que me acusas? Faço política há 15 anos.”